Zé Ramalho Zé Ramalho - Mistérios da Meia-Noite

Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você nunca
Não sabe nunca
Se vão, se ficam
Quem vai, quem foi

Impérios de um lobisomem
Que fosse um homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada se apaixonou

Naquele mesmo tempo
No mesmo povoado, se entregou
Ao seu amor, por quê?

Não quis ficar como os beatos
Nem mesmo entre Deus
Ou o capeta
Que viveu na feira

Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você nunca
Não sabe nunca
Se vão, se ficam
Quem vai, quem foi

Império de um lobisomem
Que fosse um homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada, se apaixonou

Naquele mesmo tempo
No mesmo povoado, se entregou
Ao seu amor, por quê?

Não quis ficar como os beatos
Nem mesmo entre Deus
Ou o capeta
Que viveu na feira

Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você nunca
Não sabe nunca
Se vão, se ficam
Quem vai, quem foi

Império de um lobisomem
Que fosse um homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada, seu professor

Naquele mesmo tempo
No mesmo povoado, se entregou
Ao seu amor, por quê?

Não quis ficar como os beatos
Nem mesmo entre Deus
Ou o capeta
Que viveu na feira

Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você nunca
Não sabe nunca
Se vão, se ficam
Quem vai, quem foi

Império de um lobisomem
Que fosse um homem
De uma menina tão desgarrada
Desamparada, seu professor