Zé Ramalho Zé Ramalho - Kryptônia

Não admito que me fale assim
Eu sou o seu décimo-sexto pai
Sou primogênito do teu avô
Primeiro curandeiro
Alcoviteiro das mulheres
Que corriam sob teu nariz

Me deves respeito
Pelo menos dinheiro
Esse é o cometa fulgurante
Que espatifou

Um asteróide pequeno
Que todos chamam de Terra

De Kryptônia desce teu olhar
E quatro elos prendem tua mão
Cala-te boca companheiro
Vá embora, que má-criação!
De outro jeito
Não se dissimularia
A suma criação

E foi o silêncio
Que habitou-se no meio
Ele é o cometa fulgurante
Que espatifou

Um asteróide pequeno
Que todos chamam de Terra

De Kryptônia desce teu olhar
E quatro elos prendem tua mão
Cala-te boca companheiro
Vá embora, que má-criação!
De outro jeito
Não se dissimularia
A suma criação

E foi o silêncio
Que habitou-se no meio
Ele é o cometa fulgurante
Que espatifou

Um asteróide pequeno
Que todos chamam de Terra

Oh! Oh! Oh! Oooh!
Eh! Eh! Eh! Eeh!
Oh! Oh! Oh! Ooh!